Apesar de já estar confirmado na segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), a movimentação no Ministério da Fazenda não para.
A pasta encaminhou um novo pedido de autorização ao Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos para realizar outro concurso, este, com previsão de provimento de cargos em 2026.
Enquanto o pedido mais recente ainda está em análise, o edital do concurso já autorizado deve ser publicado até o dia 27 de julho de 2025.
Nele, o Ministério da Fazenda oferece 30 vagas de nível superior, com salário inicial de R$ 7.685,35, distribuídas da seguinte forma:
- Contador: 25 vagas
- Engenheiro: 3 vagas
- Arquiteto: 2 vagas
Já o novo pedido tem foco em cargos de assistente técnico istrativo, abrangendo nível médio e superior. O número de vagas, no entanto, ainda não foi revelado.
O último concurso do Ministério da Fazenda
O último certame promovido pelo ministério ocorreu em 2014 e teve como foco justamente o cargo de assistente técnico istrativo.
Na época, foram ofertadas 1.026 vagas, sob organização da Escola de istração Fazendária (Esaf), tradicional banca em seleções da área fiscal.
As provas objetivas daquele concurso incluíram os seguintes conteúdos:
Conhecimentos básicos (50 questões):
- Língua Portuguesa – 20 questões (peso 2)
- Matemática e Raciocínio Lógico – 10 questões (peso 2)
- Noções de Informática – 10 questões (peso 1)
- Atualidades – 10 questões (peso 1)
Conhecimentos específicos (20 questões):
- Gestão de pessoas e atendimento ao público – 5 questões (peso 2)
- Ética do servidor na istração pública – 5 questões (peso 2)
- istração pública brasileira – 5 questões (peso 2)
- Regime jurídico dos agentes públicos – 5 questões (peso 2)
Os próximos os
Com a movimentação dupla, tanto no concurso unificado quanto no pedido separado, o Ministério da Fazenda sinaliza uma recomposição mais ampla de seu quadro de pessoal, o que pode representar uma janela de oportunidade para concurseiros atentos.
Enquanto o novo pedido não é oficialmente autorizado, o foco agora é o Concurso Nacional Unificado, cuja seleção deve ganhar mais detalhes com a publicação do edital nas próximas semanas.
Lula aumentou vagas para cotistas
Em uma cerimônia fechada no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (3), a lei que amplia o percentual de cotas raciais em concursos públicos federais.
A reserva, antes de 20%, a a ser de 30% das vagas destinadas a pessoas negras. A nova legislação também inclui indígenas e quilombolas no sistema de cotas, adotando modelo semelhante ao utilizado nas universidades federais.
A medida vale para concursos de órgãos do governo federal, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Durante a solenidade, Lula afirmou que o objetivo da lei é garantir uma istração pública mais representativa da população brasileira:
“Ainda temos poucas mulheres, ainda temos poucos negros, ainda não temos quase que nenhum indígena. Isso é resultado de uma briga que a gente precisa fazer todo santo dia”, declarou o presidente.
A validade da lei será de 10 anos, com revisão prevista para 2035. Candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos poderão concorrer também na ampla concorrência.
Os editais deverão prever procedimentos de verificação da autodeclaração racial, com base em características fenotípicas.
O sistema de cotas raciais nos concursos públicos foi instituído em 2014, com prazo até junho de 2024. A nova legislação garante sua continuidade, com ajustes no alcance e no período de vigência.
Outros concursos
O presidente Lula também também sancionou recentemente a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, abrindo caminho para um verdadeiro pacote de oportunidades em concursos públicos.
A Lei Orçamentária Anual nada mais é do que o Plano de Orçamento para 2025. Trata-se de um documento que estabelece todas as previsões de gastos do poder executivo para o ano, incluindo as despesas para concursos públicos.
Ao todo, são 85.168 vagas previstas para concursos federais, um salto quando comparamos com as 63.766 inicialmente propostas.